Pesquisa aponta que 160 mil empreendedores trabalham na informalidade no Tocantins

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Relatório do Sebrae aponta que setores da agropecuária e da construção civil são os mais possuem pessoas na informalidade. Falta de informação impede que elas se regularizem.

No Tocantins há 160 mil empreendedores trabalhando na informalidade. É o que aponta uma pesquisa do Sebrae. A falta de informação é um dos principais motivos que impedem a pessoa de se regularizar.

“O conhecimento sobre o que é formalizado, a formalização, tira das pessoas aquele medo que se tem em relação a ser formalizado, porque a formalização traz diversos benefícios e esses benefícios, muitas vezes, não é só para a pessoa, mas é social. Gera emprego, faz com que a empresa cresça, gere renda na região no qual ele está inserido”, explicou o analista técnico do Sebrae Wesley Cardoso.

O relatório, referente ao ano de 2018, mostra que os setores da agropecuária e da construção civil são os que mais possuem pessoas trabalhando na informalmente no Tocantins. “A pessoa que é formalizada pode emitir nota fiscal, consequentemente, comprar mais barato e vender mais barato. Pode participar de licitações públicas que ampliam a sua receita”, disse o analista.

O encanador Edson Costa trabalhou um ano de carteira assinada. Depois disso, passou a prestar serviços na construção civil, mas de maneira informal. Há menos de um mês, ele decidiu procurar o Sebrae e se tornou um microempreendedor individual.

“Pelo tempo que eu comecei a trabalhar fichado [com carteira assinada], se eu tivesse dado continuidade até hoje, provavelmente esse ano ou ano que vem eu estaria aposentado por tempo de serviço”.

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